sexta-feira, 13 de junho de 2008

Aquele do quero mais

Há de haver um culpado pra isso, sempre há.
Fique sabendo que eu estou te caçando ... e quando menos você esperar ou quem sabe num descuido seu, numa distraição ... Rá, eu te pego!
Eu prendo esse culpado! E com ele, minha agonia.
E leve também esses meus olhos vermelhos de chorar.
Deixa que eu me viro e aprendo a viver sem dor, talvez eu imite meu vizinho ou imite a imitação que criei dele.
Quando tudo fica bem, é que enlouqueço.
E do príncipio ao fim do dia eu chorei ...
Me dê atenção e eu quero mais, me dê presente e eu quero palavras, me dê carinho e eu quero o mundo, me dê uma canção e eu quero uma sinfonia, me dê apoio e eu quero me jogar, me dê cuidado e eu quero gritar. Me dê sonhos e eu quero parar.
E daquela valsinha da sala não restou nem um passo.
E daquela unha cortada não restou nem um machucadinho.
E daquela viagem não restou nenhuma cor.
Ainda te olho sem graça ...
Alguns momentos poderiam durar mais ou ser possível revisitá-los.

R!