terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Aquele do assunto

Comecei o começo desse texto com o começar ... antes estava tudo em branco, agora as letrinhas começam a borrar o branco. E as palavras, as frases, vão tomando conta do pedaço, ficando com cara de parágrafo.
Mas, até o ponto final do final, quem sabe se essa página não ganha alguma idéia. Só que até agora não foi decidido o assunto. O não decidir, o não saber o quê se quer, já não é um assunto ? E não decidir, não saber, geralmente pode causar problema e para esse negócio aí, aposto que teríamos assunto para muitas páginas e muitas páginas viram um livro e muitos livros, uma biblioteca, essa sim, seria dona de muito assunto.
Então é isso ? O problema tem muito assunto ?
Só que o problema tem um problema maior ainda, ele só pertence a quem é dono dele, ele pode até tentar se dividir com outro, emprestar um pouquinho pra aquele lá, um cadinho pra aquele ali, um pedacinho pro outro que vai ... E não é que o danado do problema, insiste em ser fiel e não larga do pé do dono.
E o dono grita: Vai dar uma volta problema ! Vai viajar ! Vamos nos separar ?
E cada vez que se dá mais importância ao problema ( eita lelê ), ele se sente mais forte e fica mais fiel e continua a acompanhar seu dono, onde quer que ele esteja ...
Comecei ( mesmo estando quase no final desse texto ) a desconfiar que o problema começou ( de novo essa palavra ) a desgrudar de mim ... foi só eu não dar a mínima pra ele.
E não é que existem outras maneiras de se resolver questões.
Comecei ( não tinha um sinônimo pra usar?) logo de cara, a não me preocupar com os outros e sim comigo e descobri que nada nessa vida é definido por um ponto final, porque quando chegamos ao ponto final, já não se tem mais vida ...
Sempre há de se ter escolhas ...

R!