domingo, 21 de junho de 2009

Aquele da pressa

Ah, entendi!
Você não reparou ainda que eu estou a fim de você!
Quer dizer, na verdade você não acredita nisso, não é?
Vem logo, tenta me conhecer. Gostaria de ser conquistada.
Sei que você não tem aquela beleza fácil, sei que não precisa de muito dinheiro. Mas o que eu quero você tem. Não sei o que é, mas alguma coisa me encantou em você. Talvez seja a sua simplicidade. Ou talvez seja porque você nem me olhou.
Anda, anda! Quero dormir e acordar. Quero café da manhã. E não se esquece de me acordar com muitos beijos.
E vê se não demora para me conhecer, eu tenho pressa.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Aquele do talvez não fosse a hora certa

E ele me amou quando eu disse sim !

Nos conhecemos, só depois que nossos corpos já se entendiam.

Naquela noite era Outono e eu carregava minha bolsa de veludo vermelho. Um cachecol marrom se enroscava naquele pescoço que eu iria morder uma dezena de vezes.

O que se deu, é que por falta de lugar, fui sentar-me justamente à sua frente e tão logo eu sorri (de sorriso desmascarado, sorriso de quem gostou); ele respondeu-me com sorriso de certeza, sorriso de entendedor.

E numa noite de verão, que eu carregava minha boca de veludo vermelha e ele com seus cachos marrom, se enroscou todo em mim. Me arrastou até o portão enferrujado, daquela minha velha escola da infância. E foi naquele instante, que ele levou minha primeira mordidinha, o meu primeiro suspiro e um tanto da minha felicidade ...

Casualmente ele ligava e eu aparecia, outras eu ligava e aparecia, por vezes aparecíamos e por muitas outras não ...

Talvez aquela não fosse a hora certa.

Depois, acabamos por nos conhecer pelo avesso e veio pelo final, o que poderia ter sido o começo.

E quando eu disse sim no altar, não era pra ele ...

R!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Aquele do Sunny Day

Eu achava que era tudo real, tudo verdadeiro.
Achava que ali existia amizade.
Mas quando a tristeza chegou... ele desapareceu. Foi procurar pessoas mais felizes.
Logo ele, que sempre foi MEU amigo, que sempre achei que estivesse ao meu lado. Que já dormiu comigo, só como amigo... que já "viu meu peito" hahahahaha.
Mas a tristeza chegou. E ele nem me procurou. Nem quis saber. Eu que tive que procurar.
Mas agora também, cansei dessa amizade superficial. Até porque eu sou muito intensa. E porque a minha dor é muito grande e uma pessoa que eu amava me abandonou nesse momento... um cara que eu achava que era meu grande amigo.... mas percebi que só quer saber de dias ensolarados!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Aquele do desânimo

Que sono. Não acaba nunca. Quanto mais durmo, mais sono eu tenho. Não tenho vontade de trabalhar, de ir aos meus 2 cursos, de sair no fim de semana. Só dormir. Nem televisão eu vejo mais. Só o sono me deixa calma. Tenho dormido 12 horas por dia e acordo como se tivesse chegado da night 5 da manhã bêbada. Acordo como se tivesse lutado boxe. Mas pelo menos em casa ninguém pode me perseguir. O porteiro não deixa ninguém entrar.
Fim de semana só saí de casa para ir ao médico no sábado e para ir ao maracanã no domingo, que por sinal é a única coisa que me dá ânimo. Como eu gosto de ir ao jogo. Lá eu não tenho medo. Lá eu não acho que tem gente atrás de mim.
Parece que a tristeza só aumenta, que eu estou contaminada por alguma coisa nociva que me leva cada dia mais para o fundo do poço.
Esse fim de semana enclausurada me fez perceber que a ajuda é necessária. Já é um começo. Já passei por isso uma vez e sei bem que nada como um psiquiatra e uns remedinhos. E força de vontade também.
O soninho está batendo. Já está na hora de dormir. São 20 e 30 h. Posso dormir até 8 da manhã. Amanhã, mais um dia chato, cansativo e triste...