sexta-feira, 4 de julho de 2008

Aquele do grená, verde e branco

Futebol é coisa pra macho e eu sempre soube disso.
Que a diferença me perdoe, mas não há nada comparável a sensação de estar no meio de milhares iguais a você. E não importa o quanto aquela caixa de aço gigante está abarrotada de gente, quando ela abre suas portas, sabendo o destino, você adentra e mesmo sem ar, você age com tranquilidade, conversa com estranhos irmãos e vai cantando até chegar a estação desejada.
E pelo caminho, atravesso sobrevoando carros, quase encostando o meu peito no céu e sendo arrastada ladeira abaixo, me encontro no lugar onde eu me encontro.
Meu coração bate no mesmo ritmo acelerado dos surdos, quase sai pela boca seca, as luzes são estonteantes e me alucinam, é o espetáculo.
E como um anjo por entre enormes nuvens brancas, não consigo enxergar com os olhos de ver, mas com os de sentir.
E se foram os mais de 120 minutos ...
E mesmo com uma volta silenciosa de tristeza e lágrimas.
Pude assistir um time forte, guerreiro de gigantes tentar até o último apito.
Perdermos? Sim. Porque perder faz parte, mas não tentar vercer é que envergonha.
Graças a Deus nasci grená, verde e branca.

R! Tricolor de coração

Nenhum comentário: