sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Aquele da perturbação

E pela primeira vez eu desejei sua morte.
Não essa morte daqui, mas essa morte aqui. O aqui de mim.
Fui chorando até em casa. Choro do nunca foi.
Você é sentena de dever não - cumprido..
Agonia.
Teu olhar me fez refém.
Os cinco últimos Carnavais roubaram o meu frescor.
Eu ordeno ao meu coração que não dispare e ele não me obedece.
Eu ordeno que minha boca não seque e ela não me obedece.
Eu ordeno que minha mão fique imóvel e só por um instante, na sua frente ela me obedece.
Mas, você se distrái e ela volta a tremer.
Amor em tempos de cólera é o que me resta ...

R!

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