quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Aquele da sinceridade ímpar


Clara que não é crocodilo, se é que você me entende. Gosta de João, que gosta de Maria, que gosta de Pedro, que gosta de João e esse ( que nessa história não morreu ), atrapalha e confunde a vida de Clara.
Clara, que nessa fase não se identifica com o próprio nome, pois nada para ela está claro, clareando ou clareará tão cedo ... e cedo também deveria ser claro e nesse caso de Clara não está nada claro.
Clara não fala claro.
Clara tem um tipo de sinceridade ímpar. Dela, tudo que sái, sobre ela e somente dela e tantos delas quanto forem necessários pra autenticar o que ela fala, são a mais pura verdade.
Mas, do que dela sái para um outro especificamente, de nome João, nada é claro, para esse sujeito, nada que sái dela é claro e claro, que deveria ser, já que é pra ele e somente por ele, que Clara está vivendo no escuro, se é que você me entende.
Mas, João gosta de Maria, de Maria Antônia, Maria Eduarda, Maria Rita, Maria Evangelista, Maria Pia e tantas outras Marias que por ele passarem.
Clara sofre por não ser clara.
Clara sofre por não falar pra João, que ela poderia ser tantas essas e outras Marias que existem nesse mundo.
E assim, Clara vai se divertindo ou fingindo que ... e vai tentando encontrar, em tantos outros Joãos, esse João por quem ela se apaixonou.
A sorte de Clara, é que ela é um anjo e para anjos sempre haverá um lugar no céu.

R!

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